12 de setembro de 2009

NYC a primeira vista

NYC

Nova Iorque. Sempre achamos que conhecemos a cidade de NY até que se venha morar em NY, os pequenos detalhes que fazem ser o que é. A começar pela porrada de sentidos que você leva ao sair do JFK e se depara com pessoas de todas as etnias, estilos, cabelos, e até malas diferentes.

A palavra estilo aqui é ignorada. Não se fala em estilo. Não porque as pessoas não têem. Muito pelo contrário, todo mundo tem sobrando. Você pode sair desde Balenciaga e Louboutin a chapeu de abajour achado na Beacon's Closet combinando com aquele sapato de U$5 do brechó em Williamsburg. NY aceita qualquer estilo. Há tendências, mas se são seguidas ou não fica a seu critério. Se você decidir parar no tempo pode acabar virando estrela de blog.




Vocês sabiam que as estações de metrô tem moradores? A peça publicitária abaixo, por exemplo, não foi feita para o metrô de NY. É isso mesmo, NÃO foi. Os ratos vivem roubando lixo, que por sinal são o motivo pelo qual existe uma super população dos mesmos. Te encaram se for necessário, tudo por um lixinho.




Por isso Bicicleta ainda é o melhor meio de transporte Nova Iorquino, apesar do metrô ser o mais eficiente. E ah, não é raro ver só alguma parte da bicicleta ainda presa ao poste ou nos lugares de parar bicicleta, porque roubar bicicletas ou parte delas é um ato um tanto comum na cidade.




A cidade tem uma classificação de espaço interessante. Reduzimos NY a Manhattan e seus bairros, que tem vida própria como órgãos de um corpo. Mas sem os seus outros 4 membros "boroughs", (Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island), a cidade certamente não seria a mesma. Tudo se torna relativo muito rápido, só depende de onde você mora.
Ai tem lugares inusitados como Dumbo (Down Under Manhattan Bridge Overpass), que é um bairro logo abaixo da Manhattan Bridge, a segunda das BMW Bridges (Brooklyn, Manhattan e Williamsburg). Tem uma vista incrível, restaurantes com filas enormes, lojinhas bacaninhas, e a sensação é de literalmente estar em baixo da ponte. Tudo é contexto não é mesmo?




Bares, restaurantes etc. acho que nem preciso comentar, falam por si só. Fui neste, 230 Graus na 5 Av uns dias atrás. Eles tinham uma especie de guarda roupa aberto com dezenas de roupões vermelhos para os clientes. Claro, todo mundo andava pelo bar de roupão vermelho com um mojito na mão tentando achar uma mesa que desse de frente para o Empire State.




Ai tem aquelas coisinhas que agente percebe ao ficar parado e no dia a dia mesmo. Tipo se você estiver caminhando, não pare. Você será semi atropelado. As pessoas andam rápido e andam muito.
Banheiro público, só na Starbucks, caso contrário você terá que consumir onde entrar.
Se você é fumante, estar fumando seu "último" cigarro é básico. Todo mundo fila cigarro.
Fruta é mais caro que batata frita e cia. Ponto.
Existe Soho? Existe Noho. Na verdade são regiões divididas por uma rua chamada Houston pronunciada - raustan -
As lavanderias costumam ser propriedade dos chineses, os taxis dos indianos e as delis dos árabes. As roupas encolhem, os taxistas ficam putos de terem que sair de Manhattan e você sempre terá a sensação de que a qualquer momento a deli vai ser assaltada.
Olhar no olho das pessoas não é um hábito bem visto, portanto todo cuidado é pouco. Você pode ganhar uma paquera ou um soco na cara, um xingo pelo menos.
Quando chove as esquinas e seus lixos são atormentadas por um milhão de guarda chuvas estragados. Merece uma foto.
E o mais bizarro é que a TV aberta tem um canal só pra falar do tempo.
Primeiro mundo é mesmo a Europa...

NY por enquanto e a primeira vista.



Nenhum comentário:

Postar um comentário