O amor é lindo. Mas também pode ser trágico, truculento, absurdo, impossível, distante, platônico, primitivo, químico, cultural, efêmero entre outros milhares de adjetivos que dentro de um contexto definem o amor.
A impessoalidade desta análise me incomoda. Quem nunca conheceu alguém que perdeu o namorado/marido em acidente de carro, em um assalto ou até doença terminal? Tenho certeza que vocês tem pelo menos um casal de amigos que estão sempre barracando no bar, ou em festinhas e eventos sociais. Alguém sempre conhece alguém que namora duas mulheres ao mesmo tempo. Vai na H.Stern no dia dos namorados e compra o mesmo anel pras duas namoradas. Sai com a oficial no dia dos namorados e fala pra outra que teve uma viagem urgente a trabalho. Tem também aqueles que se casam com uma pessoa, mas no fundo sempre amaram outra. Além daqueles que por causa das prioridades da vida moderna acabam optando pela oportunidade de uma carreira em outro país, cidade e até continente. Você já sentiu um frio na barriga pelo seu psiquiatra, ou professor de faculdade, ou até um amigo do passado? Fora as vezes que você chegou olhou e rolou ali mesmo. Nunca esteve num lugar e trocou olhares, ou até bilhete e sentiu que por 30 segundos era o amor da sua vida?
O amor é difícil de definir, mesmo comparado a outros estados emocionais. Tentar determinar o que não é amor ajuda a compreender o que é, mas será que cura as nossas inquietações de definição? Por isso as comparações com o ódio, a luxúria, a amizade e o narcisismo. Lembra até questão de prova de vestibular. Por eliminatória o que você responderia?
O que não é amor?
a) ódio
b) amizade
c) luxúria
d) narcisismo
e) nenhuma das respostas acima
Como um conceito abstrato,o amor recorre normalmente a um sentimento fundo, inefável de gostar ternamente de outra pessoa, pelo menos segundo a Wikipédia.
Vocês já imaginaram quantas luzinhas coloridas ascenderiam quando o amor é sentido? Ia parecer a árvore de natal do Rockefeller Center. A base química do amor tem oxitocina, vasopressina, feromônio, estrogeno, testosterona, dopamina, serotonina, perda do sono e do apetite, etc. Dá pra fazer uma bomba com isso.
O amor também costuma ser motivo de tudo. As vezes nem é motivo, é desculpa.
É certo que sabemos o que é mesmo sem poder definir com propriedade absoluta. São pequenas doses de entendimento até chegar num ponto individual de saciedade.
"Love is a temporary madness. It erupts like an earthquake and then subsides. And when it subsides you have to make a decision. You have to work out whether your roots have become so entwined together that it is inconceivable that you should ever part. Because this is what love is. Love is not breathlessness, it is not excitement, and it is not the promulgation of promises of eternal passion. That is just being "in love" which any of us can convince ourselves we are. Love itself is what is left over when being in love has burned away, and this is both an art and a fortunate accident”. - Captain Corelli's Mandolin.
A impessoalidade desta análise me incomoda. Quem nunca conheceu alguém que perdeu o namorado/marido em acidente de carro, em um assalto ou até doença terminal? Tenho certeza que vocês tem pelo menos um casal de amigos que estão sempre barracando no bar, ou em festinhas e eventos sociais. Alguém sempre conhece alguém que namora duas mulheres ao mesmo tempo. Vai na H.Stern no dia dos namorados e compra o mesmo anel pras duas namoradas. Sai com a oficial no dia dos namorados e fala pra outra que teve uma viagem urgente a trabalho. Tem também aqueles que se casam com uma pessoa, mas no fundo sempre amaram outra. Além daqueles que por causa das prioridades da vida moderna acabam optando pela oportunidade de uma carreira em outro país, cidade e até continente. Você já sentiu um frio na barriga pelo seu psiquiatra, ou professor de faculdade, ou até um amigo do passado? Fora as vezes que você chegou olhou e rolou ali mesmo. Nunca esteve num lugar e trocou olhares, ou até bilhete e sentiu que por 30 segundos era o amor da sua vida?
O amor é difícil de definir, mesmo comparado a outros estados emocionais. Tentar determinar o que não é amor ajuda a compreender o que é, mas será que cura as nossas inquietações de definição? Por isso as comparações com o ódio, a luxúria, a amizade e o narcisismo. Lembra até questão de prova de vestibular. Por eliminatória o que você responderia?
O que não é amor?
a) ódio
b) amizade
c) luxúria
d) narcisismo
e) nenhuma das respostas acima
Como um conceito abstrato,o amor recorre normalmente a um sentimento fundo, inefável de gostar ternamente de outra pessoa, pelo menos segundo a Wikipédia.
Vocês já imaginaram quantas luzinhas coloridas ascenderiam quando o amor é sentido? Ia parecer a árvore de natal do Rockefeller Center. A base química do amor tem oxitocina, vasopressina, feromônio, estrogeno, testosterona, dopamina, serotonina, perda do sono e do apetite, etc. Dá pra fazer uma bomba com isso.
O amor também costuma ser motivo de tudo. As vezes nem é motivo, é desculpa.
É certo que sabemos o que é mesmo sem poder definir com propriedade absoluta. São pequenas doses de entendimento até chegar num ponto individual de saciedade.
"Love is a temporary madness. It erupts like an earthquake and then subsides. And when it subsides you have to make a decision. You have to work out whether your roots have become so entwined together that it is inconceivable that you should ever part. Because this is what love is. Love is not breathlessness, it is not excitement, and it is not the promulgation of promises of eternal passion. That is just being "in love" which any of us can convince ourselves we are. Love itself is what is left over when being in love has burned away, and this is both an art and a fortunate accident”. - Captain Corelli's Mandolin.
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